O movimento artístico denominado Expressionismo surgiu na Alemanha, na cidade de Dresden, cerca do ano de 1905, em oposição ao Impressionismo e ao Cientismo de carácter anti-racionalista. A designação, aplica-se a toda a arte e tem como característica a capacidade de destorcer a realidade, dando-lhe uma expressão trágica ou caricatural aos temas, deformando as imagens e empregando cores exuberantes e patéticas, em largas manchas de violento contraste, que lhes permite retratar a violência das paixões e as emoções pessoais e provocar nos espectadores reacções da mesma ordem. Os pormenores encontram-se dispostos de uma forma muito ritmada e dinâmica.
A noção de perspectiva é substituída pela organização do espaço e pela utilização de cores muito acentuadas que sugerem a profundidade e o modelado. Tenta-se exprimir as forças que agitam ou dilaceram a alma humana e as suas emoções interiores ou até uma visão muito pessoal do artista. É uma forma de expressão muito subjectiva em que os artistas estabelecem uma ligação afectiva com tudo o que representam. As suas obras têm, por isso, um carácter muito emotivo e tenso. Procura-se denunciar a alienação do Homem, a sua profunda solidão, através de uma linguagem imediata, brutal, agressiva, com uma violência quase primitiva, onde se procurava exprimir a angústia que tortura os indivíduos.
Nos anos 20, a Bauhaus, foi a grande impulsionadora para o Design de hoje. O expressionismo teve uma grande influência nos mestres e nos alunos, os quais criavam peças que ostentavam a diferença.
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